“Eu vou atrás do tatuzão”, diz Cid Gomes ao negociar desapropriação com empresários – Videozinho interessante!!!

Por às 11:49 de 22/11/2011 – Atualizada às 16:29 

Caiu na rede. Um vídeo com uma conversa entre o governador Cid Gomes (PSB) e empresários vem causando polêmica no mundo virtual e no meio político. Na filmagem, o governador conversa com dois empresários sobre como fazer para desapropriar terrenos em Fortaleza para a construção de estações do metrô e ainda sugere um modelo para o processo. “Então vê se a gente faz um rolo aí. Eu desaproprio e depois a gente vê tipo uma indenização. Vocês pagam o Estado…”, diz Cid Gomes
Segundo mostra o vídeo, Cid Gomes diz que há três pontos – um na rua Nunes Valente, outro na Leonardo Mota, ambos no bairro Aldeota, e outro no bairro Papicu – que devem ser desapropriados para construção das estações. “Dá para fazer. Você faz a estação em baixo, eu vou ter que desapropriar, porque a estação vai ser fora da rua, provalvelmente”, declara o governador.
Proposta
Na conversa, Cid propõe que o Estado desaproprie as famílias dos locais onde vão ser construídas as estações, e os empresários deêm o dinheiro referente a essas desapropriações. Em troca, eles poderão “verticalizar”. Ou seja, poderão construir prédios nesses locais ou próximos a eles.
“Então vê se a gente faz um rolo aí. Eu desaproprio e depois a gente vê  tipo uma indenização. Vocês pagam o Estado e isso (…)”, diz antes de ser interrompido por um dos empresários que sugere: “vamos imaginar, vamos imaginar”.
Cid Gomes então continua: “Eu tô imaginando assim: o Estado é mais fácil de desapropriar. Eu desaproprio. Eu construo a estação, tenho dinheiro para isso”, diz Cid Gomes. “O dinheiro da desapropriação vocês me dão e isso fica como uma coisa para ser… compensada”, completa o governador aos empresários.
Tatuzão
No fim da conversa, um dos empresários diz que vai passar o tatuzão. O governador, por sua vez, replica: “Eu vou atrás do tatuzão“. Tatuzão é o nome de uma máquina escavadeira de 95 metros de comprimento e 1.800 toneladas de peso que é usada na construção civil para cavar túneis de metrôs.
A declaração foi feita após um evento realizado na última quinta-feira (17) em Fortaleza, em que o governador foi homenageado.

Fonte: http://politika.jangadeiroonline.com.br/bastidores/eu-vou-atras-do-tatuzao-diz-cid-gomes-ao-negociar-desapropriacao-com-empresarios/

Comentário do Cidadão Crítico:

Vou apenas fazer algumas perguntas…

  • O que você entende quando uma pessoa diz assim: “a gente faz um rolo aí”?!
  • É ou não é a prova cabal da privatização do Estado (privatização no sentido de se apropriar do Estado como sendo seu) quando um Governador diz:  “Eu desaproprio… Eu construo a estação… Eu tenho dinheiro para isso”?
  • Ainda sobre a pergunta anterior… Quando o Governador diz “eu tenho dinheiro para isso”, ele está se referindo ao seu dinheiro pessoal ou aos cofres do Estado do Ceará?
  • Se for aos cofres do Estado do Ceará, nova pergunta, esse dinheiro não é do contribuinte não? É do Governador?
  • Quando o Governador diz “esse dinheiro que o Estado está desapropriando vocês me dão…” Ele afirma que quer o dinheiro dos empresários?
  • E no Reino de Sobral das Maravilhas, nao heverá nenhum “rolo” com empresários locais não?!

Vou aguardar as manifestações da Corte do Rei Sol, ou dos devotos da Santíssima Trindade e até mesmo do seguidores do Prefeito Prometeu!!!!

Um pensamento sobre ““Eu vou atrás do tatuzão”, diz Cid Gomes ao negociar desapropriação com empresários – Videozinho interessante!!!

  1. Caboco Ignorante Demais disse:

    A corrupção generalizou-se no País inteiro. Os caras fecham os acordos é diante das câmeras mesmo, pois sabem que depois dos 8 anos do sapo barbudo, roubar o dinheiro público transformou-se em coisa legal. E quanto ao príncipe, parece que caiu o último bastião da honestidade. Eu sempre sou que isso acontecia, mas antes eles faziam sem as câmeras ligadas. Esperar algo da assembléia legislativa é querer muito, e quanto ao ministério público, esse é que não fará nada mesmo. Está tudo dominado, o príncipe é a própria lei.

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